Existem algumas questões que começaram a crescer em nossa mente a partir da adolescência. Parece-nos que, em realidade, poderíamos simplesmente dizer tratar-se de encontrar ou definir a relação, o tipo e a qualidade de nossas interações com o meio ambiente. E ter uma noção de relação, descrita, apreendida de alguma forma ou intuitiva que fosse, com o universo. O que este significaria para nós? Qual seria a nossa realidade planetária, nacional e pessoal? Quais as relações causais entre as características de nossa existência e o mundo que nos cercava, e que nos cerca, da forma como o sentíamos (e sentimos), e como a religião e a ciência explicavam o nosso mundo fenomenológico? Como compatibilizar a existência de uma divindade antropomórfica, com uma interpretação que nos surgiu aos 17 para 18 anos de idade de que Deus seria a Lei das leis, e agora, com a inevitável evolução ocorrida na vida, até os dias atuais, e com a nossa convivência com o mundo científico, como poderíamos reconstruir nossas interpretações sobre o universo? Considerando que vivemos em um mundo de relações, e que comparações são consequentemente inevitáveis, é natural que tenhamos procurado, por meio de leituras e contatos com várias fontes de opinião e de informação, formar um sistema de representação do universo envolvendo a nossa vida. Uma das conclusões, talvez a mais importante, é que o conhecimento abre as portas de uma vida equilibrada, senão até feliz.