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1968 E A SAUDE MENTAL

Autor: SILVA FILHO
Autor: JOÃO FERREIRA

1968 E A SAUDE MENTAL

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Sinopse

O ano de 1968 é como um Fla-Flu. "Já começou e não tem hora para acabar".Seguindo à risca o conselho de Nelson Rodrigues, envelhecemos. Não há mais padres de passeatas, as meninas da PUC desfilam como modelos e os alunos de economia não entendem mais de políticas públicas. Sempre há dois lados, ao contrário do Keynes, que encantou Roosevelt por ter apenas um.Nossa reforma sanitária anda virando "new look" de banheiro. A psicanálise se esqueceu de que um caminhante que grita no escuro pode espantar o medo, mas não faz surgir a luz, a psiquiatria descobriu que temos cérebro e a psicofarmacologia do cotidiano nos diz que tudo pode ser diagnosticado e, é claro, medicado.Na saúde mental, o que foi iniciado em 1968 se consagra: a assistência.Por ela passam aspectos básicos da vida moderna. O direito de asilo, que até então correspondia ao isolamento, transformou-se em inclusão social.Morar na cidade é terapêutico para os doentes assistidos, pois podem ser acolhidos, cuidados e continuar sendo acompanhados. A participação democrática dos pacientes em seu tratamento nas comunidades terapêuticas abarcou novos espaços além dos muros de uma cidadela asilar e construiu os determinantes de 1968 para a política pública em saúde mental.A tragédia e o drama permanecem. Louis Althusser se confessou um farsante marxista, mas também um épico homicida, Medéia de outro gênero.A sexualidade, que estava à flor da pele em 1968, quase sessenta e nove, tornou-se banal, temporária e de risco. Além disso, a função reprodutiva se encolheu e muitos não querem ter filhos.As pessoas vivem cada vez mais e, no entanto, não sabem o que fazer com tanto tempo de vida. Maridos aposentados ficam em casa dando ordens e aborrecem suas esposas, menores vagam pelas ruas para fugir de suas famílias e adolescentes se drogam com esteróides anabólicos para marombar e, assim, arrumar o trabalho da vez: segurança.Em 1968, vivia-se menos, "entre quatro paredes", mas como era bom: tantos amigos e amigas, tanta paixão, tanta generosidade! O ano nem começou para alguns e já acabou para muitos. Aqueles que acham, tal qual Vieira, que nascemos pequenos e devemos morrer grandes ainda têm muito a crescer e a ensinar sobre essa época.

Ficha Técnica

Editora: CONTRA CAPA

Especialidade: HISTÓRIA, SAúDE MENTAL, SAúDE MENTAL

ISBN: 9788577400379

Páginas: 0096

Ano: 2008

Edição: 1

Encadernação: Capa comum

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